quarta-feira, agosto 08, 2007

Pára tudo!

Tinha que partilhar esta perolazinha que é o video-clip do Conjunto Típico de Francisco Gouveia com a música "Português-Americano".


Segundo consta no YouTube, foi um dos conjuntos mais populares na comunidade portuguesa de Toronto e arredores. Pena é que já não podem actuar na vossa festa de aniversário, casamento ou batizado, uma vez que já estão reformados e não fazem actuações.

"I em a beegshut in Porchugal! I draive a cadeelaac in Porchugal!"...ohhh yeahhh!





quarta-feira, agosto 01, 2007

Pearl Jam lançam DVD ao vivo em Setembro


Parece que vamos ter novo DVD ao vivo dos Pearl Jam a partir de 25 de Setembro.
O registo, intitulado «Immagine Nel Telaio», foi gravado durante cinco actuações da banda de Eddie Vedder em Itália no ano passado, durante a digressão de promoção de
«Pearl Jam», que contou com uma passagem por Portugal, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

O alinhamento do DVD será este:
Severed Hand (Milan)
World Wide Suicide (clips de todos os shows de Itália)
Life Wasted (Torino)
Corduroy (Verona)
State of Love and Trust (Milan)
Porch (Verona)
Even Flow (Torino)
Better Man (Verona)
Alive (Milan)
Blood (Verona)
Comatose (Pistoia)
Come Back (Pistoia)
Rockin` in the Free World (Pistoia)

Bonus Tracks:
A Quick One (While He`s Away) (com My Morning Jacket / Torino)
Throw Your Arms Around Me (Pistoia)
Yellow Ledbetter (Milan).

Agora é esperar para ver...

quinta-feira, novembro 09, 2006

É caso para dizer...C***ão do papagaio!


Como prometi, volto a este blog para relatar uma situação no mínimo curiosa e que pode levar a pensar os carissímos/poucos leitores deste blog, para a questão muito importante que é...que tipo de animal poderemos ter em casa sem comprometer!

Um programador de computador (não, eu não sou programador, e isto não é, repito, não é autobiográfico) descobriu que a namorada tinha um caso, porque o papagaio dela não parava de repetir o nome de um homem. A ave, um papagaio cinza africano, não parava de dizer «I love you, Gary» («Amo-te, Gary») quando ele estava sentado no sofá ao lado da namorada, Suzy Collins, no apartamento que partilhavam em Leeds, na Grã-Bretanha.

Quando o namorado, Chris Taylor, reparou na reacção constrangida da namorada, gerou-se a confusão. Só depois de confrontar Susy com a situação, é que descobriu que ela tinha um amante com quem se encontrava no próprio apartamento, sob o olhar curioso de Ziggy, o papagaio.

A operadora de telemarketing admitiu o romance com um colega de trabalho chamado Gary e que a relação já durava há quatro meses. De acordo com a imprensa britânica, Ziggy também imitava a voz de Susy Collins todas as vezes que ela falava ao telefone e repetia constantemente «Oi, Gary».

Parece que a distinta operadora de telemarketing , neste momento, já não vive com o namorado Taylor – e também já não tem o Ziggy...

Por mim está decidido...peixinhos!!!

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Sinceridade acima de tudo...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Para este dia tão especial...

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Viva o fundamentalismo...







Espero que a comunidade muçulmana não se ofenda com estes cartoons!

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

A semana em que nevou...

O que se segue é um artigo escrito pelo Paulo Trezentos no suplemento Bits & Bytes, desta Sexta-feira...



Era uma vez um cantinho à beira-mar plantado que não era muito rico mas era muito esforçado. Passava o ano a discutir o défice das contas públicas, atrasos estruturais na área de formação e falta de competitividade na economia mas não seria por isso que deixaria de bem receber o Rei na sua terceira deslocação às suas terras. O Rei não era na verdade um rei a sério. Chamavam-lhe Rei porque cada habitante que utilizasse um computador devia pagar-lhe uma espécie de imposto de valor equivalente a 1 OMN (Ordenado Mínimo Nacional) pelo sistema operativo, e 2 OMN, pelo Office. Se tivesse um computador no trabalho, então este seria pago adicionalmente pela instituição patronal. No início, o Rei até tinha sido esforçado e trabalhador. Tinha sido admirado por toda a indústria por propor soluções inovadoras baseadas no que melhor se fazia. Mas rapidamente percebera que existiam formas mais rápidas e mais fáceis de juntar um pé-de-meia: abusar de posição de mercado dominante, evitar inter-operabilidade com soluções competidoras e comprar tudo o que se meta à frente. Essa atitude, e o facto de ser o homem mais rico do planeta, eram naturalmente muito admirados num país movido à custa da febre ou síndrome do Euromilhões – mais um dia, mais uma oportunidade de ser milionário sem esforço. Desta vez, o Rei seria especialmente bem recebido porque mandou à frente uma embaixada com algumas benesses para o Cantinho: formação para os desempregados no valor de 166.000 euros / ano (ou 500.000 a 3 anos). Ou seja, o equivalente a 0,14% da facturação de 114 milhões de euros da sua empresa (valores de facturação apenas para o Cantinho em 2004 e que não incluem licenciamento de multinacionais feitos através de acordos internacionais, contratos OEM directos, etc…). Claro que ficou tudo muito contente. O Presidente do cantinho deu-lhe a mais alta condecoração do país que visa “distinguir a prestação de serviços relevantes ao Cantinho ou serviços na expansão da sua cultura, sua História e seus valores.”. De facto, o Rei tinha feito muito pela expansão dos valores e da História do cantinho. Excepto quando a sua enciclopédia ligou o Mosteiro da Batalha à monarquia espanhola. Mas isso já estava ultrapassado. Por outro lado, os governantes do Cantinho tudo fizeram para que ele se sentisse em casa. Um ministro de estado prometeu-lhe que conseguiria garantir a presença do presidente daquela parte do mundo (Comissão Europeia) na reunião da empresa que juntaria governantes de toda a Europa. O que era fácil porque esse presidente até nascera no Cantinho e emigrara em busca de melhores condições de trabalho quando era primeiro-ministro do mesmo. Alguém chamara a atenção que talvez não fosse adequado, já que o Rei continuava a não pagar a multa de 497 milhões de euros imposta pela Comissão, mas logo isso foi ultrapassado. Ele também nunca pagaria a multa mesmo. Um ministro pediu-lhe para dar uma aula ao topo da Administração Pública sobre modernização e ele aceitou. Já sabia que teria bons alunos dispostos a aprender como utilizar a nova versão do seu software, ligeiramente mais cara, mas com muito mais funcionalidades interessantes para quem só escreve cartas e ofícios. Nesta imensa alegria geral, alguns lembraram que toda esta recepção talvez parecesse exagerada aos países em redor que estavam a conseguir com sucesso ser independentes do Rei. Como o país vizinho, que há já muito tempo tinha ultrapassado o Cantinho em índices de desenvolvimento e que teimava em desenvolver soluções próprias, estimular a indústria nacional e diminuir a insegurança do software do Rei. Mas isso agora não interessava porque eles estavam dispostos a recebê-lo bem.. A semana em que o Rei os visitava começara com um nevão como não se via há 54 anos. E isso não podia ser coincidência. Se um Banco nacional tinha feito nevar numa rotunda, só o Rei poderia ser o responsável pela neve em todo o país. E a prova é que quando ele regressou ao seu país, o Cantinho continuou como estava: sem neve e com cada vez menos sol. E não se percebia bem porquê… eles até eram tão influentes junto do Rei.